Somos campeões do SET Universitário da PUC-RS!

2 comments

É isso mesmo. Para surpresa de todos nós, estudantes, produtores, locutores e redatores do programa 1945 – O ano que não terminou, o programa sagrou-se campeão do SET Universitário da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Disputamos com universitários do Brasil inteiro e faturamos o prêmio máximo da categoria Reportagem.

Parabéns para nós colegas!

É um grande reconhecimento da comunidade acadêmica à excelente qualidade deste programa que relembra os 60 anos do fim da Segunda Grande Guerra.

Parabéns Gustavo, Gabriela, Bina e Vanira. Obrigado professor Sérgio Endler pela supervisão e pelo apoio constante.

Nosso agradecimento também ao Seu José Conrado, ao Seu Bertoldo, à Dona Wanda, à Dona Charlote, à Dona Jandira, ao cachorrinho que não cansa de latir ao fundo de uma entrevista, à banda de axé que impossibilitou tantas entrevistas no parque da Redenção e a todos os demais colaboradores.

Abaixo o trecho do encarte que apresenta o programa:

Seu José Conrado, Seu Bertoldo, Dona Wanda, Dona Charlote, Dona Jandira. Estes são personagens da 2ª Guerra Mundial que você não conhece. Ou melhor, não conhecia até então. Mesmo que os livros de história não dediquem uma linha sequer a eles, cada um é peça fundamental para que a barbárie do pior conflito que a humanidade já presenciou não seja esquecida. Só através da memória de pessoas como estas é possível medir a insanidade das guerras e continuar lutando para que elas não mais existam.



Juliano RigattiSomos campeões do SET Universitário da PUC-RS!
read more

Enc: A corrente do bem – parte 2

1 comment

Aos milhões e milhões de apreciadores da Uzina:

A Corrente do Bem tem o seu primeiro depoimento exclusivo. Uma colega de serviço leu a mensagem que postei aqui no dia 9 de outubro e lembrou-se de uma bela história.

Vejam:

——————————

Vou te contar uma história que se passou comigo, que sempre relembro quando vejo trechos desse filme ou simplesmente ouço “corrente do bem”:

Trabalhei durante 5 anos em uma consultoria de RH em SP. Haviam grandes chances de eu ser efetivada, mas eu sentia — embora não tivessem me verbalizado isso — que isso dependeria de meu desempenho em um trabalho de 5S (pré-Qualidade Total) que eu sugeri em reimplantar na empresa. Pra isso, uma consultora dessa empresa, psicóloga, se prontificou a me ajudar.

Nunca me esqueci dela. Ela já tinha seus 15 anos pra mais de experiência e eu nem formada era, mas durante todo o nosso trabalho ela sempre me tratou de igual pra igual. Foi uma das primeiras pessoas que acreditou no meu potencial. Lembro até hoje de cada passo do nosso trabalho pela forma profissional (e ao mesmo tempo sensível, como mestre) que ela me tratava.

Fui efetivada. Fizemos um trabalho muito bonito, até em um deles eu estou vestida “de palhaça” pra fazer um trabalho lúdico, qualquer dia te mostro a foto. Quando eu perguntei pra ela como poderia agradecer, ela me disse: “no início da minha carreira uma psicóloga também me ajudou muito. Fiz a mesma pergunta, e ela me respondeu que a melhor forma de agradecer seria ajudando outra pessoa, da mesma forma como foi ajudada; que ela ficaria muito gratificada se eu fizesse a mesma coisa por outra pessoa.”

E assim toco até hoje minha vida profissional. Fico muito feliz que outras colegas daqui sejam frutos dessa corrente. E não pára por aí…

Chega! Vou trabalhar!

Abraço!

——————————

Se você já foi um elo da Corrente do Bem, conte pra Uzina tbm.

Não, não é Spam. Encaminhe essa Corrente sem medo de entupir a caixa de ninguém.

Juliano RigattiEnc: A corrente do bem – parte 2
read more

Encaminhem esta corrente

1 comment

“Sei lá, as pessoas têm muito medo de pensar que as coisas podem mudar. O mundo não é feito somente de merda. Mas é difícil para quem se acostumou com as coisas como elas são. Mesmo que sejam ruins… é difícil mudar. Então as pessoas desistem. Quando isso acontece, todo mundo sai perdendo.
É difícil, não dá pra planejar.
Você precisa observar mais as pessoas. Ficar de olho nelas e protegê-las. Nem sempre a gente sabe o que precisa. É a grande chance de concertar uma coisa que não seja sua bicicleta. Dá pra ‘concertar’ uma pessoa.”

Trevor McKinney, personagem de Hely Joel Osment, em A Corrente do Bem.

É uma boa reflexão para um início de semana. Ou para um início de dia. Ou para qualquer hora. Para qualquer um.

Um menino da 7ª série tem a idéia de fazer o bem a três pessoas e pedir para que cada uma faça algo de bom para pelo menos outras três, e passar adiante. Na visão do guri, essa era a forma de fazer o mundo mudar para melhor.

O filme é muito bom, mas a idéia não é tão original assim. Lembro de alguma coisa parecida… um tipo de corrente do bem também… não lembro de onde… da época da catequese, eu acho.

Bom, boa semana a todos. E façamos o bem a pelo menos alguém.

Juliano RigattiEncaminhem esta corrente
read more

A crônica de dia nenhum

2 comments

Dois pontos. Começa aqui uma crônica sem pretensão. Alguma coisa que o próprio autor desconhece como deveria começar e como, de fato, merece acabar.

Meio como o dia. Que começa com um abafado sinal sonoro saído de algum despertador. Ou do celular. Um ruído que começa tomar forma assim que o corpo retorna do sono profundo e volta a escutar. Ou quando os dedos se agilizam pra sentir com mais intensidade cada tecla e acabam formando um monte de letras assim todas juntas uma idéia bem nova.

O que se sabe quando começa o dia e o que sei quando começo essa crônica é que o final é sabido. Isso, nos dois sentidos. Sabemos quanto tempo dura um dia e eu sei que esta crônica não vai passar desta folha. E sabido também porque sempre um final sabe das coisas. Sabe do dia vivido e sabe das linhas escritas. Cada pausa do dia para retomar o fôlego. Cada pausa do texto para retomar a inspiração. Convencionaram chamar de inspiração a vontade sempre presente de não desistir, de voltar a cada vírgula e recomeçar. Mas recomeçar com estilo. Querendo dizer algo. Com o vigor de uma frase nova.

Ou com a vitalidade de um novo parágrafo. Que começa como começa o dia depois do almoço. De barriga cheia de comida saudável ou com meia folha cheia de palavras insípidas.

Cada hora que passa ou cada tecla que afunda pra logo retomar sua forma original é preencher um branco nunca antes ocupado. O imprevisível do dia é temido para muitos dos que esperam seus doentes, é festejado por outros que esperam o apito final para comemorar ou é ignorado por outros tantos que repetem a cada inspiração a mesma coisa. O impresso na página é tão inesperado quanto o da tarde que acabou de passar na frase anterior. Esse branco ali em cima que se foi nunca antes fora substituído da forma como este autor escolheu. Uma vez ocupado na vida, esse branco não tem volta. Uma vez ocupado na folha, esse branco não te

A surpresa de cada dia. De cada crônica. O repentino quando se acha que está tudo sobre controle. Nenhum dia é igual ao que se foi. Um dia não é igual a nada. Nem é parecido com coisa alguma. Nem com uma crônica. Nem. Aqui você pode, sim, apagar e começ

Apagar e começar tudo de novo em outro lugar e terminar assim, sem dar nenhum esplicação disso que passou. Nem do erro de concordância, nem do erro de ortografia. Tão pouco da falta de rima rica ou de problema de acentuação.

Juliano RigattiA crônica de dia nenhum
read more

O problema está na pecinha

9 comments

Instalou-se esses dias mais uma polêmica no futebol. No gaúcho, dessa vez. Levantaram a hipótese de proibir a venda de bebida alcoólica nos estádios de futebol. Isso porque ele, o álcool, seria o agente de descontrole de muitos torcedores. Causador de brigas, vandalismo e pancadaria.

Também a legalidade da arma está em discussão. Duas fortes frentes parlamentares disputam hoje a opinião da sociedade brasileira para aprovar ou não o 35º artigo da Lei do Desarmamento. Com a aprovação – a vitória do sim, o número 2 – fica proibida a venda de armas e munição no país. Quem tem arma em casa, fica com ela. Mas logo, logo não poderá mais repor os projéteis vencidos que guarda na gaveta. Ou sei lá aonde. Os que defendem o sim dizem que as mortes por brigas e desentendimentos diminuirão em grande número. Crimes passionais e em reação em assaltos também serão reduzidos. Nem de pizza se fala mais. A arma de fogo é a principal personagem desse país que nos enche de orgulho a cada horário comercial ou propaganda política.

Este texto aqui é um protesto em defesa do álcool e da arma de fogo. Um protesto em nome da sensatez.

Vamos olhar bem de perto pro nosso povo. Pros nossos miseráveis, pros nossos analfabetos, pros nossos famintos. A questão é tomar vergonha na cara e admitir que temos um país único. Chega de comparações ridículas com a realidade de países desenvolvidos da América no Norte ou da Europa. Lá, sim, proíbam as armas. Tirem todas das ruas e nada mudará. O índice de homicídios continuará o mesmo. Perto do zero.

O problema do Brasil, definitivamente, não são as armas. E o problema nas brigas em estádio não é o álcool. A grande revelação vem agora. Atenção. São as pessoas. Óóóóóó.

O problema está na pecinha. Lembram da brincadeira? Sempre quando alguma coisa no computador não dava certo, brincávamos dizendo que o problema era na pecinha instalada na frente do monitor, sentada na cadeira.

Sobe o morro, mano. Dão dois pau por mês pra traficá. Os playboy do asfalto são tudo cliente bão. Rua, eu já disse. Você está despedido. Sei lá o que você vai fazer com os seus filhos. Eu já disse, rua. Meu filho não vai pra aula, não, moço. Precisa trabalhar pra ajudar em casa. A coisa não tá fácil. O pai deles perdeu o emprego outro dia e gasta tudo em cachaça.

O problema está na pecinha. A obviedade agora. Dois pontos. A arma sozinha não mata ninguém. O álcool sozinho não atropela e não passa o sinal fechado. Estão pondo a culpa no cara errado, estou avisando.

E adianta? Quando teremos um país de políticos menos corruptos e mais preocupados com investimento em educação? Quando entenderemos que enfiar a criançada toda na escola não é o mesmo que qualificar o ensino?

Pensem nas pessoas. As pessoas fazem um país. Só as pessoas podem alimentar nossa esperança num Brasil melhor. As leis de nada adiantam se não temos pessoas para cumpri-las. Proíbam o álcool e os bagunceiros farão a concentração em casa e irão para o jogo preparados para a fuzarca. Proíbam as armas e aumentará a entrada de fuzis AR-15 pela porosa fronteira brasileira.

Minha vontade é não votar em nada dia 23 de outubro. Por não acreditar nessa farsa. Desvirtuam o problema e sempre jogam a solução pra debaixo do tapete.

Ô paisinho!

Juliano RigattiO problema está na pecinha
read more

O Juca está em crise

2 comments

Juca se admirou. Viu o e-mail que retornara inesperadamente e sorriu.

Há duas semanas, Juca tinha sido apresentado pra Márcia. Uma vizinha da prima de uma colega de faculdade sua. Não que o Juca tivesse visto a Márcia. Mas ouviu tanto falar dela que parecia que já a conhecia há duas semanas, pelo menos.

A Márcia era uma pessoa bem bacana, contava a Melina. A Melina é a colega de faculdade do Juca que sonha em aproximar o Juca da Márcia. A Márcia trabalha, estuda, é bem legal e, melhor Juca, a Márcia é tri bonita. Gosta de sair, de dançar, dizia a Melina. Ah, Juca, ela tem tudo a ver contigo. Era o que mais ela dizia.

O e-mail da tal da Márcia. Era tudo o que o Juca precisava. Mas como? A Melina não queria dar. Dizia, calma Juca. Ela tem o teu e-mail. Ela é que tem que te mandar alguma coisa. Assim eu combinei com ela. Calma.

No outro dia de amanhã, estava lá. Desenho do envelope fechado, assunto em negrito: o e-mail da Márcia. O Juca enfim acreditou. A Márcia existe e tem o meu e-mail. Ligou o som, ajeitou-se na cadeira e com dois cliques estava cara a cara com a guria.

Oi. Eu sou a Márcia, dizia o e-mail. Tudo bem Juca? O Juca fez que sim. A Melina fala muito de ti, mas eu preciso te conhecer para comprovar. O Juca juntou as mãos e as pôs entre as pernas. Nervoso. Bom final de semana, Juca. Um beijo, Márcia.

O Juca ficou meia hora na frente do e-mail em branco para responder. Disse sim, vamos combinar alguma coisa gata. Não, gata não. Guria. Pior. Vamos combinar alguma coisa Márcia. Um abraço. Não. Um beijo.

E saiu contar pra Melina. A Melina disse que ótimo, disse tudo Juca. Ela vai te responder logo. Talvez demore um pouco por causa da internet dela. Disse que tá um caos. Cai toda hora.

Era desculpa, pensou certo o Juca. A Márcia já tinha falado com a Melina que não gostou do meu sim, vamos combinar alguma coisa. Pouco decidido. Devia ter escolhido logo um lugar. Bosta.

O resto da semana o Juca não comentou mais nada com a Melina. Falou de outras gurias. Queria despistar. Não te apega Juca, dizia pra ele mesmo. Não te apega. A Melina também não dizia nada. O que reforçava ainda mais a tese do Juca. Tinha se queimado no primeiro e-mail. Nem tinha sido no primeiro encontro. Imagina se tivesse rolado. Que fiasco. Nem foi. Foi no primeiro e-mail.

Sábado de manhã, o Juca conectou rápido. Só pra baixar os e-mails. Um da biblioteca, outro de besteiras, um da Melina e um da Márcia. Da Márcia?

Juca se admirou. Viu o e-mail que retornara inesperadamente e sorriu.

Desculpa Juca, minha internet tá uma bosta. Nossa, a Márcia é tri, ela fala bosta. Cai toda hora, não consigo nem mandar os e-mails. Claro que sim, vamos combinar o lugar. Como passou a semana? Um beijo, Márcia.

Foi boa a minha semana Márcia. Foi tanta correria na faculdade quem nem ia conseguir te responder mesmo. Nem esquenta não ter mandando, isso acontece. Podemos nos ver na praça Dom Feliciano, amanhã, às 14h? Um beijo, Juca.

Viu? Eu te disse. Vai dar certo Juca, dizia a Melina. Vocês vão ficar junto. Ela já respondeu? Não, disse o Juca. E faz três dias já. Calma, guri. Ela não disse que a internet tava uma droga? Uma bosta ela falou. Isso, bosta. Então, espera.

O Juca esperou. Não tocou mais no assunto durante duas semanas. A Melina perguntou uma vez só. Na corrida. Nem ouviu a resposta do Juca.

Um mês e nada. Dois. Três.

Estamos em crise. O quê, Juca? Eu e a Márcia. Como assim? Estamos em crise. Li na internet que isso é bastante comum nos relacionamentos virtuais. Quando um dos dois teclantes não responde depois de um mês, chamam isso de crise. Como aquelas de antigamente, sabe? Ái, Juca, sério?

Sério. Estamos em crise. Crise do terceiro e-mail.

Juliano RigattiO Juca está em crise
read more

Jornalismo boca suja e debochado

No comments

“Na história de Veja, foram muitas as reportagens que alcançaram repercussão
internacional. Entre elas, estão as que detonaram a crise política ora em curso.
Na semana passada, a revista voltou a ser destaque na imprensa internacional.
(…) A reportagem sobre a máfia do apito, da editora Thaís Oyama e do repórter
André Rizek, ganhou o mundo por meio da internet, da televisão e das páginas de
publicações importantes da América do Sul, Ásia, Europa e dos Estados Unidos.”

Grande coisa.

É só o que se fala nas aulas de jornalismo ultimamente quando tocamos no assunto. A Veja deu um baita furo e é a capa que mais vende nas bancas há bastante tempo. Grande coisa. Faz um péssimo jornalismo. Talvez o pior da história de vida de muitos colegas meus. Quase todos nascidos na década de 80, eu sei. Não é muito tempo. Mas tem a sua relevância, sim.

Como todos, estou indignado com a crise política. E como a Veja e outros tantos, sou partidário do não na votação da proibição das armas e munição.

Poderia ser um prato cheio, então. Mas isso não me fez ficar feliz com o que a Veja faz. Para a Academia, é um retrocesso esse tipo de jornalismo. Não são matérias de revista. Não são textos que deveriam traçar um panorama da semana, revelando fatos, apontando suspeitos e deixando a conclusão para o leitor. Isso não acontece. Decididamente.

“Entre tantas perguntas ao vento levantadas pelo estouro da quadrilha de
petistas que assaltava o Estado, é reconfortante saber que pelo menos para uma
delas existe resposta: por que a crise política não detona a economia e o Brasil
parece funcionar até melhor enquanto os políticos estão preocupados apenas em
manter a cabeça sobre o pescoço?” Página 58 de Veja, de 14 de setembro.

“(…) o deslumbramento de alguns de seus (do PT) principais
representantes, que, diante do banquete do poder, lançaram-se sobre os pratos
como porcos magros.” Página 69 de Veja, de 14 de setembro.

São exemplos da abordagem da crise política publicadas pela Veja. Sem aspas. É um texto da matéria da revista. Isso mesmo. Quadrilha de petistas e porcos magros. Quase tudo se confirma na conversa de bar, quando se joga papo fora. Sei que sim. Mas não é coisa que se diga. Não assim. Isso é jornalismo boca suja.

“A pergunta que será feita no referendo das armas é um disparate. Ela ilude o
leitor. É uma trapaça, pois, mesmo que o sim vença por larga margem, (…)”
Página 77 de Veja, de 5 de outubro.

“O povo não pode ser exposto ao
ridículo.” Página 78 de Veja, também de 5 de outubro.

“O desastre é que
o referendo do dia 23 não será um passo na direção dessa utopia. Se vencer o
sim, ele apenas vai desequilibrar ainda mais o balanço de forças entre as
pessoas comuns e os bandidos – a favor dos bandidos.” Página 80 de Veja, também
de 5 de outubro.

“(O referendo) é mais uma oportunidade perdida.” Página
80 de Veja, também de 5 de outubro.

A Veja se declarou logo de cara. Coisa que pode até ser considerada como uma atitude honesta da revista. Ela é contra a proibição de armas e munição. Mas ela é debochada também. O texto é muito mais que um texto com posição. É um texto que ironiza a questão e rebaixa o nível da discussão para os fundos da cozinha. Com gente assim não dá pra conversar, diriam uns.

Cada vez mais o leitor brasileiro precisa de informação. Isenta, objetiva e imparcial. No mínimo, tentativas de realizar isso devem existir. Mas a Veja não quer o desafio. Prefere logo mostrar a cara. E virar um grande e respeitado caderno de opinião jornalística.

Juliano RigattiJornalismo boca suja e debochado
read more