Versos poentes

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É poesia olhar pro céu azul quando o dia se entrega.

É poesia ver a natureza se recolhendo.
É poesia presenciar o tempo vindo buscar mais um dia, pegando-o devagarinho pela mão e levando-o pra longe daqui, sei lá pra onde.
É poesia ver a Terra indo descansar para o espetáculo silencioso que inicia quando o sol acordar.
Os anos passam, o calendário envelhece, a ciência avança e a modernidade surpreende os sentidos.
Mas nada supera o ato perfeito da poesia de uma tarde que acaba.
Sem fogos, sem manchete, sem música, sem dança.
Só o silêncio e o degradê do azul sumindo.
Atrás de mim, a televisão ligada desconversa. A cirene gritando lá longe, na avenida. Mais uma noite urbana e artificial começou.
Boa noite.

Juliano RigattiVersos poentes
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Frango à Astigarraga

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Bah, cara, muito bom o teu almoço, largou o Leandro. Brigado. Foi a primeira vez, disse eu, baixo. Estréia da receita ou primeira vez aqui na casa da Dani? Não, cara, a primeira vez q eu cozinho pra outras pessoas. Capaz, meu! Bah, cara, parabéns, tava muuuito bom. Assim, cheio de us. Leandro é amigo do Carlos e da Fabi, que é amiga da Dani. A Dani é amissíssima da minha namorada, a Samanta. Aceitei o desafio d cozinhar pra eles, no apartamento da Dani. Dani Astigarraga. Pratos sujos, bocas satisfeitas, sorridentes e falantes. Foi o q sobrou.

Frango à Astigarraga. É assim q se faz: salgue sobrecoxas de frango a gosto e as envolva em maionese (do tipo temperada, sabor Azeitona, pode ser). Uma a uma, tempere-as, com generosidade, numa mistura d polentina com queijo ralado. Acomode-as em uma forma de inox, untada com azeite. Leve ao forno em fogo alto, por cerca d uma hora, até dourar. Até o beijo. Até o sorriso: tá pronto, lindo?

Juliano RigattiFrango à Astigarraga
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