Para quem escrevi meu livro

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Para mim, em primeiríssimo lugar. Porque precisava ter certeza de minha motivação, e precisava descobrir em que mais acreditava. Porque eu me descubro enquanto escrevo.

E meu livro também é para você. Não você que é religioso, ou dedica tempo ao auto-conhecimento, ou procura desenvolver sua espiritualidade. Isso já está claro. Mas este livro também é para você que não sabe o que é o CLJ, nem frequenta igrejas, nem acredita muito em algum poder superior. Quero te converter? Não.

Gosto muito das reflexões que vem fazendo o Gustavo Tanaka . Ele diz que

“a espiritualidade por muitos anos era coisa do pessoal do esoterismo. Era coisa de gente esquisita do misticismo. Mas felizmente isso está mudando. Chegamos no limite da nossa racionalidade. Pudemos perceber que só com a mente racional não conseguimos entender tudo que se passa aqui. Tem mais coisa acontecendo e eu sei que você quer entender.”

Não é?

Cada vez mais as pessoas estão se dando conta de que não existe descolamento entre o nosso desenvolvimento profissional e a busca da felicidade. São indissociáveis. Não há um que não queira sentir-se tão pleno na atividade de onde tira seu sustento quanto na relação com quem ama. Não há um que não compreenda que é um ser único, mas que para exercer sua singularidade precisa estar inteiro nas coisas que faz.

O pano de fundo do meu livro é minha experiência de despertar espiritual em um grupo de jovens cristão. É uma grande homenagem a milhares de jovens como eu. Mas é mais.

É uma forma de comunicar meus valores e de celebrar uma trajetória que está só começando.

Quer saber mais sobre o livro? Acompanha as novidades na página oficial da obra no Facebook.

Juliano RigattiPara quem escrevi meu livro
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Eu financiei um livro coletivamente

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A gente só reconhece o que conhece.

Definitivamente. E eu só fui reconhecer a força da equação abaixo quando conheci pessoalmente o seu resultado.

propósito + tecnologia + multidão = realização

Há pouco mais de 60 dias, coloquei no ar uma campanha de financiamento coletivo para viabilizar a editoração e impressão de um livro que escrevi. Em dois meses, eu precisava juntar R$ 10.915.

Primeiro passo

É preciso dar-se conta que não é porque a internet é esta maravilha toda que a coisa vai ladeira abaixo. Não foi fácil mobilizar as pessoas, sensibilizá-las para a importância, insistir com as taxas de conversão que me desanimavam. Quase sempre 10% ou 20% daqueles que você acha que irão aderir realmente aderem.

Segundo passo

Conte com sua rede mais próxima antes de pôr a campanha no ar. Venda antes o projeto a familiares, amigos e pessoas com mais chances de comprar a ideia. Se achar que merece, crie uma página no Facebook e faça aquele aquecimento. Para você não perder um só dia quando o tempo começar a correr. Eu criei a minha. Avise quando a campanha for ao ar por canais que você tenha certeza que todos ficaram sabendo (ao menos). Cara de pau? Sim, vista-se dela durante o tempo necessário.

Terceiro passo

Seja atencioso, criativo, persistente e mantenha o ritmo. Conheci muita gente boa, criei belos vínculos com uma galera que talvez nunca conheceria. Ouvi e li coisas que me emocionaram profundamente. No entanto, para algumas pessoas, acho que eu fui um grande chato; para outras, também. Mas, desculpa, pessoal, era necessário.

gravatai

Partilha que promovi durante encontro do CLJ da paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Gravataí

No final, eu consegui.

É inestimável o valor de uma campanha finalizada, com 118% da meta alcançada e uma comunidade de mais de 500 pessoas mofinalizadobilizadas e manifestando a todo momento seu carinho, gratidão e apoio ao projeto. Um projeto que nasceu meu e que passou a ser de cada um que contribuiu com qualquer moeda.

Virou clichê a frase atribuída a Raul Seixas segundo a qual um sonho sonhado sozinho é um sonho, mas um sonho sonhado junto é realidade. Mas é a mais pura realidade quando se vive o momento que estou vivendo.

Não é novidade que a internet reúne multidões, lota passeatas, ocupa praças e escolas e junta, até em 24 horas, a grana necessária para a cirurgia de uma criança.

Mas é diferente quando a experiência é pessoal.

O financiamento coletivo do meu livro é a concretização da capacidade da internet e de seu modelo que potencializa o coletivo. Seja quem for o seu agente.

E é preciso ter valor.

Não tenho dúvida que consegui expressar com conteúdo o propósito que move este projeto, e que a isso também se deve o sucesso da campanha.

É um marco de vida experimentar a força desta equação. Sem ela, suponho que o livro O CLJ me enganou nunca existiria. Simples assim.

Muito obrigado a todos! De coração.

Juliano RigattiEu financiei um livro coletivamente
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