Esta é para quem acompanhou o caso da menina de nove anos que engravidou de gêmeos depois de ser estuprada pelo padastro.
A Igreja Católica excomungou os envolvidos na decisão e na execução do aborto, com exceção de quem a violentou. A legislação brasileira autoriza o aborto pra os casos de estupro e de risco de vida da mãe.
O fato estava, portanto, coberto pela legislação em ambas as situações — já que com a idade que tinha, o corpo da menina não teria condições de levar adiante a gravidez.
Pergunto:
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7 comments
Join the conversationBina - 16 de março de 2009
Sim, porque ela teria sofrido uma violência da mesma forma.
Bjs
Bernardo - 17 de março de 2009
Menos 1 pobre no mundo, concordo sempre.
Marla Gass - 17 de março de 2009
Sempre concordo com aborto em caso de estupro. E em qualquer caso em que a mulher achar que deve fazer. Uó é isso ser crime. E olha que quem está dizendo isso é uma mãe…
Jac Oliveira - 18 de março de 2009
Concordo com a Marla.
Bacon - 23 de março de 2009
Júlio! Assim como te falei, concordo com o aborto em caso de “estrupo”, pois acho que seria uma renovação do trauma cada vez que a mãe olhasse para a criança e se lembrasse da cena que a gerou. Como ficaria a estrutura psicológica, tanto da mãe quanto da criança, ao longo dos anos. De repente, não abortando, o feto não morreria agora. Mas e a criança? Teria “vida” de fato? Ou será para sempre o resultado dessa violência que sua mãe sofreu?
Pensemos e “reflitemos”.
Barbara - 9 de agosto de 2009
Sabe Juliano, sempre disse que sou a favor do aborto nesses dois casos. Mas tive que pensar sobre o que responder na tua “enquete” . Talvéz por ter tornado-me mäe há apenas algumas semanas.
Gerar um fruto de um amor é sublime, é a renovacäo deste amor à cada dia. Por isso chego à conclusao seguinte: Gerar um filho – mesmo isso sendo um milagre – fruto de, na minha opiniäo, a maior brutalidade existente contra um ser humano, näo poderá em momento algum tornar-se divino. Ao meu ver, seria essa mais uma violência contra essa mulher.
uzina - 9 de agosto de 2009
De fato, Bárbara, esse é um tema que extrapola a razão, uma vez que não conseguimos julgá-lo sem os olhos do coração. Por isso, me parece tão polêmico. Obrigado pelo comentário! Abraço, Juliano.